O último império

 

 

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Ela estava deitada no sofá quando percebeu que seu império desmoronava lá fora, abriu a janela de vidro translúcido da sala, já era noite havia cruzinhas brilhantes que anunciavam isso, viu pela janela quando o grande impacto tomava o seu céu amarelado, havia modéstias de engano misturadas a dor dissimulada, há algum tempo a lua lhe deu um pedaço de si e esse pedaço a fez sonhar de alguma forma, os fragmentos a alimentavam dia após dia como sonda, e quando já sonhara o bastante para perceber que estava sendo ludibriada então lhe arrancou os pedacinhos que ainda lhe restavam nas mãos. Continuar lendo